quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Missão impossível?

A assessoria de imprensa da Prefeitura deve começar a funcionar quando entram no ar os primeiros programas de rádio e televisão, de manhã cedinho, sem hora para fechar a repartição, à noite, quando ficam prontos os jornais do dia seguinte. A equipe precisa entender os mecanismos diferenciados de cada editoria, transitar bem nas diversas redações, compreender as necessidades dos repórteres que procuram prefeito, vice, secretários e diretores, tentando harmonizar os interesses deles e os da administração. A tarefa é melindrosa, exigindo dedicação, paciência e habilidade, sem revanchismos nem rancores. O servidor público não tem o dia todo para permanecer ao dispor da mídia e ela jamais admitirá ficar sem conseguir acesso a quem informe a respeito da pauta. O dono do veículo cobra do diretor, que puxa a orelha do editor, chefe de redação, pauteiro e, finalmente, repórter. O setor tem que ter alguém que tome a iniciativa, procure o jornalista e passe números, dicas, telefones ou informações oficiais sobre temas relevantes do momento. No dia seguinte, niguém pode ler ou escutar o inadmissível "a redação tentou falar com o fulano de tal e a assessoria de imprensa não retornou a ligação". Principalmente se o desencontro vai fazer o prefeito apanhar sem ter tido a chance de esclarecer. Sendo assim, quem encara o desafio de assessorar a imprensa ao lado do prefeito eleito Edgar Bueno?

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