Turbulências

Ninguém duvida que o prefeito Lísias Tomé conta nos dedos os dias que faltam para deixar o gabinete e cuidar só da vida profissional no consultório. Suas provações continuam e a última delas foi a manifestação popular dos moradores do Rivadávia que querem a ajuda da Prefeitura, depois que a Justiça os mandou deixar suas residências, sem ter para onde ir. O governo municipal sustenta que o problema não foi causado pelo poder público e, por isso, pouco ou nada pode fazer. Sem dúvida existem outras prioridades e, no caso, o Rivadávia não é uma delas. A menos que a pressão popular se mostre eficiente. O grupo Siliprandi, proprietário da área invadida pelas famílias, está pronto para negociar com Lísias.