quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O jogo jogado do poder

Tem razão o vereador Sadi Kisiel, PMN, ao se declarar convencido de que o próximo presidente da Câmara será quem o prefeito eleito Edgar Bueno apoiar, ou seja, o sobrinho Marcos Damaceno, cujo parentesco, nesse caso, nada tem a ver com nepotismo e é circunstancial. O sistema político em vigor não prevê exceções e as negociações na eleição da mesa do Legislativo passam obrigatoriamente pelo aval de quem está comandando o Executivo. Os dois poderes são independentes, até ali. Quem comanda a Prefeitura depende de votos na aprovação de leis que são definidas na chamada casa do povo e, a critério da presidência, são ou não incluidas em pauta, submetidas ao ritual dos pareceres de comissões especiais, pedido de urgência urgentíssima e outras firulas que o povão desconhece e fazem a diferença na vida do prefeito. Os vereadores, por sua vez, não tem caneta para conseguir obras em seus redutos. O próprio Edgar confirma isso ao decidir entrar em campo e fazer a parte dele no processo. Sem melindres, frescuras ou fricotes. É o que é.

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