quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Rivadávia: é pagar ou despejar

O grupo empresarial concordou com a posição do comandante Edi Siliprandi e anuiu à proposta de desapropriação da área invadida do Rivadávia, acolhendo a avaliação de 3,5 milhões para pagamento à vista como forma de afastar o despejo das dezenas de famílias atingidas pela decisão da Justiça. Elas terão que deixar os lotes ocupados e neles abandonar as edificações, só carregando móveis e utensílios domésticos. Pontoamais apurou que, caso os vereadores neguem amanhã ao prefeito Lísias Tomé a autorização para o remanejamento do valor, não haverá mais possibilidade de outra composição e o proprietário pedirá cumprimento integral da sentença assinada pelo juiz Rosaldo Pacagnan. Nesse caso, o drama dos potenciais despejados passa a ser preocupação da próxima administração municipal. "A Câmara decidirá se o pessoal ficará nas suas casas ou montarão acampamento em frente ao prédio onde mora o próximo prefeito", comenta um dos advogados de Siliprandi.

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