quinta-feira, 2 de julho de 2009

Tarobá arrepia nas denúncias anônimas

O Miguel Dias parece cansado, está comendo bola e não acompanha direito a chuva de denúncias anônimas que a Tarobá coloca no ar diariamente contra a administração do prefeito Edgar Bueno. É pau para todo o lado. Desde o Assuntos Comunitários, cujo titular Adelino Ribeiro parece mais preocupado em fazer política de olho na eleição estadual e, já comentaram por aí, incentiva sem tetos a invadir terrenos da Prefeitura (será que o Edgar sabe???); passando pelo inabalável Ildemar Canto, apanhando na Saúde; até o resistente Paulo Gorski, que nunca foi tão massacrado por conta das estradas esburacadas no interior, asfalto deteriorando e crateras que as chuvas alargam em quase todos os bairros periféricos. É verdade que a televisão dos Muffatinho dá espaço e o jornalismo bem cuidado pelo Giraldi acolhe o contraditório, até porque se fizesse diferente aí seria de dar dó. Uma das últimas porradas via Tarobá foi a declaração no jornal do Márcio Pina, em que cidadão não identificado destratou vulgarmente o alcaide e denunciou que existe manipulação de notas frias ou coisa assim lá pelos lados da pasta de Obras. Mencionou um trator esteira que está parado em algum lugar e foi alvo de sacanagem que pode ter beneficiado terceiros de forma indevida. É uma matéria pesada, que merece urgentes esclarecimentos de parte do governo.

PENAS NO VENTILADOR
Já pensou se alguém liga no J. Oliveira, da Colméia, pede para falar, dá um número de orelhão, fornece nome fictício e pergunta ao vivo se o grupo Muffato sonega impostos, importa equipamentos televisivos frios do Paraguai ou compra carga roubada para revender nos mercados? É claro, trata-se apenas de exemplo, quem sabe de mau gosto. Afinal, todos sabem que o Ederson e seus irmãos administram com seriedade e mão de ferro a própria Tarobá, além de um dos grupos mercadistas mais sólidos do país, sem tolerar sacanagens como sonegação ou aquisição de gêneros com origem duvidosa. Mas depois que as penas são jogadas, é sempre complicado controlar o vento. Sem significar complacência, o tratamento criterioso deve valer para a coisa pública, tanto quanto na iniciativa privada.

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