terça-feira, 4 de agosto de 2009

Bailão desafia autoridades da saúde e o MP

O Biasi, conhecido empresário do ramo de bailões, não acatou a solicitação da saúde pública e realizou eventos sexta e sábado passados, no Rancho da Candoca, localizado no acesso ao Floresta, juntando centenas de pessoas que ficaram horas em local fechado e com parte dos ventiladores desligados. O empresário alegou que tinha contratado as bandas e efetuado pagamento antecipado. Se não mandasse abrir a gaita, teria prejuízo financeiro. Também justificou que não havia laudo algum vindo de Curitiba confirmando morte em função do vírus Influenza A e que acha errado as autoridades sanitárias determinarem normas que deixam a população amedrontada e "enterrada viva". Segundo ele, quem está doente que trate de se cuidar e fique em casa. O pessoal sem tosse, espirro, febre e outros sintomas deve continuar vivendo a vida e dançando bastante. Na próxima sexta e sábado o Biasi repetirá a dose, mantendo dia e noite na portaria uma enfermeira de avental branco que terá na mão um litro de álcool gel para uso dos bailarinos. E aí, secretário Ildemar? Como fica a situação, promotor Angelo Ferreira? E aqueles que cancelaram as atividades bailáveis, sem importar em perder dinheiro ao ajudar a evitar aglomerações?

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