segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Gripe A: e a briguinha particular da Justiça?
O bem intencionado promotor estadual Angelo M. Ferreira, da Saúde, foi contestado pela esperta colega da esfera Federal e, parece, perdeu feio ante a decisão da Justiça Federal de levantar as medidas que o comitê da Gripe A havia baixado ao determinar algumas restrições contra a aglomeração de pessoas. Foi Angelo quem liderou o "levante" contra a inexistência de medidas preventivas de porte e convenceu o pessoal do Município, Estado e demais entidades sobre a necessidade de suspender eventos, incluindo aquele jogo entre Santos e Coritiba, em Cascavel. Logo veio a réplica, através da Procuradora Federal. Imagina como ficaria a confusão se o Comitê tivesse decidido paralisar o transporte coletivo, fechar supermercados e parar o município. Não resta dúvida que haveria imediata reação através da Justiça e o que um juiz decidisse, outro entenderia diferente e resolveria o contrário. Do imbróglio todo ficam algumas lições. Uma delas, provavelmente a principal, prova que não estamos preparados para conviver com situações anômalas como a provocada pela epidemia/pandemia. Falta a estrutura material e a humana na frente de trabalho. E, por trás disso, estamos carentes da visão comum, aquela que nos motivaria a deixar vaidades de lado e sentar todos juntos à mesa de discussões e tomadas de decisões.
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