quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Leo Mion pisa no tomate contra a ACIC

Agora é oficial. Não deu para o vereador Leonardo Mion segurar a onda e esconder que sempre foi oposição ao governo Edgar Bueno. É aquela máxima: alguém pode enganar muitos por pouco tempo, mas não todos o tempo inteiro. Habilidoso, o neto do seu Otacilio tem marcado atuação pelas manobras sutis e sinuosas nos bastidores do Legislativo, embaçando a tramitação dos projetos do Executivo e sentindo o gostinho da mídia generosa proporcionado pela repercussão de suas batidas contumazes contra a Prefeitura. Se fosse do grupo de apoio, talvez seria "apenas mais um" e essa igualdade não interessasse tanto. Como oposição, ganha destaque, especialmente por estar abrigado no PSDB, sigla que integrou a coligação vitoriosa na eleição municipal. O tucano amigo, afiou o bico e se voltou contra quem, em tese, ajudou a eleger trabalhando ao lado do deputado Alfredo Kaefer. Precisa ficar claro que a eleição de prefeito passou e a performance dos eleitos se funde com as perspectivas do novo embate eleitoral, no outubro do próximo ano. O quadro de candidaturas provoca situações complexas e difíceis de armonizar no âmbito local pois dependem de elocubrações gestadas na distante Brasília e repercutidas decisivamente na capital Curitiba. A coisa vira um interessante jogo de xadrez. Leo Mion demonstra disposição de atazanar a vida de Edgar Bueno e chega ao exagero de ver ilegalidade ou irregularidade na proposta de repasse do dinheiro que a Prefeitura quer destinar à ACIC e viabilizar um Natal de Luz bem feito. Leozinho agride e escorrega na maionese quando menciona como impedimento o fato de o empresário André Bueno ser vice-presidente da Associações Comercial e Industrial, tornando suspeita a pretensa destinação da verba porque também é filho do prefeito municipal. Ora, André não é servidor público nem detem mandato eletivo. Leo Mion não aponta nenhum dispositivo legal que embase suas espetadelas com intenção clara de criar confusão. Menos, vereador, menos. Seja adversário sem dar o tapa e esconder a mão. E não apele.

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