sábado, 23 de maio de 2009

Edgar, cacete nos achacadores...

Cachorro que come ovelha... Esse é um ditado antigo, embasado na sabedoria popular dos tempos imemoriais (e sempre presentes) em que alguns usavam (e usam) de toda a safadeza possível para ganhar a vida. Em Cascavel, setores da imprensa viciaram nessa metodologia e tentam emparedar o prefeito de plantão, quando chega a hora de assaltar os cofres da Prefeitura, momento sinalizado pela licitação da publicidade. O jogo é duro, cruel, sujo e, normalmente, a primeira tentativa que os achacadores fazem passa pela menção da existência de fitas de vídeos com cenas inconvenientes, gravações de áudio contendo declarações espúrias, e assim por diante. Salvaguardadas as benditas exceções, tem rádio, jornal e televisão com proprietários, diretores e funcionários ajojados ao esquema marrom, consorciados e fazendo um três cantos de causar inveja ao melhor estilo da máfia internacional. Caso a vítima visada tenha culpa no cartório, seja fraca e ceda logo ao primeiro ataque, nunca mais se livra do achaque e da tropa de vigaristas. Principalmente quando o mandatário é covarde, despreparado e mal assessorado. Segundo versões pouco contestadas, nos últimos quatro anos a quadrilha deitou e rolou nas finanças públicas da capital do oeste. Espera-se que, no próximo quadriênio, o atual chefe da "casa da mãe joana" não se deixe achincalhar, seja responsável na condução de sua postura pessoal, recupere o respeito quanto ao uso da principal sala no paço e vá na garganta dos meliantes, dificultando os "arrastões" em cima do erário. Eles já começam a aprontar com suas notinhas de interpretação dúbia e nos comentários radiofônicos carregados de intriga, fofoca, maldade e desejo de meter a mão no dinheiro da Prefeitura. Querem nomes? Não precisa, a cidade criou e alimentou seus monstrinhos. Aprendeu a temer e a bancar as patifarias deles e conhece bem a fome in$$$aciável de cada um.

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