Caso tivessem vencido a eleição, Salazar e Menin teriam que entregar cargo aos respectivos vices

Primeiro foi o cassado Salazar Barreiros quem enfrentou a peregrinação jurídica cujos resultados atuais são catastróficos para ele, posto que o veterano e rabugento político joga uma última e quase impossível cartada na tentativa de recuperar seu direito de ser candidato outra vez. Enquanto queima os últimos cartuchos no Supremo, o ex-candidato a prefeito não se rende à realidade e tenta confundir a opinião pública, inventando problemas para o desafeto Edgar Bueno, que o derrotou em outubro passado. Agora a sina da perda dos direitos políticos virou pesadelo do novato pepessista Francisco Menin, o Chico Mentira, condenado em junho último pela Justiça Federal e, por isso mesmo, perdendo os direitos políticos pelo tempo de cinco anos após a sentença ser mantida depois de transitada em julgado. Os dois têm todo o direito de espernear e alegar inocência, mesmo que considerados culpados e já condenados.

FRANGUINHO OU ZIBETTI SERIAM PREFEITO
Recursos à parte, curioso é constatar que, caso Salazar tivesse vencido o certame eleitoral, pelo andar da carroça dificilmente se manteria no cargo e Cascavel ficaria a mercê do seu vice Valter Franguinho Parcianello, que viraria prefeito do dia para a noite, sem ter tido nenhuma preparação para gerenciar uma máquina de 6 mil funcionários e orçamento de 300 milhões de reais. No processo de Chico Menin, mantida a cassação que hoje é realidade em instância inicial, o prefeito de Cascavel não seria ele, caso tivesse feito mais votos que Salazar e Edgar. Assumiria o seu vice João Zibetti, outro que igualmente carece das condições mínimas ao desempenho em termos de experiência na condução dos negócios públicos.